terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

À Mesa com o Mestre
Conforme a tradição, em uma noite de quinta feira o Mestre está reunido com seus discípulos para aquela que será sua ultima ceia com seus fieis seguidores. A cena foi, ao longo dos tempos, retratadas de forma diversas por artistas que conceberam este momento com a dignidade e o respeito merecido.
Esta obra foi por mim realizada ao longo do ano de 2014, utilizando a técnica que denominei de “mosaico crepônico”. Trata-se de uma verdadeira construção, onde registro de uma forma simplificada este importante fato da história cristã.
Em volta de uma mesa ampla e iluminada, Cristo institui o mistério da Eucaristia, onde seus discípulos que ele tem como amigos, são chamados para repetir o gesto como sinal de aliança dele com aqueles que difundiriam a sua mensagem salvadora. O mestre é enaltecido como centro das atenções, muito embora tenha pedido pouco antes aos seus seguidores que procurassem no exercício da humildade e do amor, o ponto principal para a difusão da Boa Nova que ele, o Filho de Deus, pregou durante os últimos três anos.
Judas Escariotes, antagonista nesta narrativa, aparece como contraponto a Cristo. Por dinheiro e pela sua falta de fé traiu Jesus e tornou-se símbolo de deslealdade. Ele aparece em tom de descrença e sua posição destoa, já que não se considerava mais um adepto de Jesus. Logo após ser apontado pelo próprio mestre, sairia dali para cumprir seu papel na história.  
Ainda no tema simplicidade, observam-se a ingenuidade dos traços e o uso   intenso do crepom torcido sobre o papelão, enfocando a paridade dos personagens uma alusão á igualdade social, admirável percepção da cristandade. Nada mais vivo que um colorido desenho de criança.
Por fim, o quadro apresentado tem como medidas 100cmX70cm (área de arte) e integrará a Expo “Os Pardos 2”, na expectativa de obter o mesmo sucesso de 2014.
É isso!

        

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Um projeto desenvolvido em sala de aula com os alunos da EMEF Gentila de Taciba esta se tornando uma técnica de sucesso. Veja a reportagem no programa "Antena Paulista" (Globo/SP) no dia 23 nov.
https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3177659990555307135#editor/target=post;postID=7654577216353830638

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A conquista de uma artista é o reconhecimento de sua arte
http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/sptv-1edicao/videos/t/edicoes/v/artista-plastico-transforma-papel-em-obra-prima-de-quadros/3703115/

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

® HISTÓRIA DE TACIBA
O PIONEIRISMO
Grandes campos naturais e uma exuberante floresta tropical. Assim era constituída a natureza do município de Taciba, antes da vinda da civilização. Tal variedade botânica favoreceu o surgimento de enorme quantidade de pássaros, uma fauna muito rica em cores e gorjeios.
Sendo um meio ambiente tão variado, favoreceu assim a prática da caça e da pesca como importante meio de sobrevivência daqueles que seriam os primeiros habitantes de nosso município.
Animais grandes e pequenos eram abundantes em toda a região. Na época, era possível observar bandos de capivaras, cervos, antas, macacos e outros que completavam um diversificado ecossistema. Os índios foram os primeiros habitantes desta região que no futuro seria o município de Taciba.
Eram povos diversificados que aqui viviam explorando assim a natureza do lugar. Vivendo da caça, da pesca e da agricultura de subsistência, esta gente dominou todo este território. Eram diversas tribos. Falavam o Tupi Guarani, usado pela maioria, e aqui, longe do modo de vida do homem branco, o índio e sua gente pôde viver sua cultura sem a influência do homem civilizado.
Apesar de alguns grupos pertencer  ao mesmo tronco lingüístico, os índios de Taciba formavam diversas nações. Eram eles os kaigangs ou coroados que habitavam as áreas de cerrados e florestas pouco densas, os Kaioás e os Xavantes que preferiam  matas cerradas, e construir suas aldeias as margens dos grandes rios da região. Esta gente sempre defendeu, com coragem, o lugar onde vivia. Poucos  brancos arriscavam-se a embrenhar mata adentro, temendo dos ataques dos povos da selva, que impediam com determinação a invasão estrangeira.
O contato dos povos indígenas com o homem branco ocorreu ainda no início da colonização. Em busca de mão de obra escrava, comitivas denominada bandeiras e embrenharam nas matas em busca dos silvícolas para o cativeiro.
Famílias inteiras de indígenas foram assim aprisionadas pelos bandeirantes escravistas que não mediam esforços para conseguir o maior número de “peças” para seus intentos.
O resultado disso é que  grande parte dos povos da floresta alimentaram um profundo ódio pelos homens  brancos. E o conflito entre ambos cresceu ao longo dos séculos. Para defender sua gente, os índios enfrentavam com valentia a ousadia dos brancos. Violentas batalhas ocorriam em meio a floresta, onde o arco e a flecha tentavam suprimir  a arma de fogo.
Apesar da coragem dos povos indígenas em se defenderem, os primeiros contatos desta gente com o homem civilizado foram assim,  trágicos, com aldeias inteiras sendo destruída  e os vários grupos de índios que habitavam o interior do estado de São Paulo, ficando a beira da extinção.
Em meados do século XIX o interesse pela colonização definitiva do sertão do Parana-panema - nome pelo qual era conhecida esta parte do Estado - aumentava a cada dia. A busca de novas áreas para exploração da lavoura - principalmente o café - e a criação de gado, fez com que os olhos da nação se voltassem para o interior de São Paulo
Embora o Oeste Paulista tivesse recebido visitas  de  homens civilizados desde os tempos dos Bandeirantes, somente no século XIX é que houve incentivo para o crescimento econômico da região.
O primeiro desbravador do Sertão do Paranapanema foi José Teodoro de Souza, que em meados do século XIX saiu de Pouso Alegre - MG, e veio para a província de São Paulo. Passando por várias localidades, atingiu a vila de Botucatu. De Botucatu José Teodoro de Souza seguiu com seus acompanhantes para o sertão até então desconhecido.
Embrenhando-se cada vez mais na densa floresta e passando por campos naturais José Teodoro de Souza chegou a lugares totalmente inexplorados. E assim, por estas terras serem devolutas, ou seja sem nenhum registro oficial de posse, e por ser o primeiro civilizado a explorar a região, ganhou José Teodoro o direito de propriedade de uma imensa propriedade ao longo do Paranapanema.
Possuidor de tão grandes posses interessava ao mineiro garantir ainda mais seus direitos. Por isso passou a explorar a região em seus detalhes, enfrentando toda sorte de perigos e privações. Entre os acompanhantes de José Teodoro Souza, dois outros mineiros fizeram grandes posses primitivas, cujas partes foram vendidas aos povoadores das levas posteriores: foram eles João da Silva Oliveira e Francisco de Paula Moraes João da Silva Oliveira, parente de José Teodoro, era o único da família deste que sabia ler e escrever. Foi secretário e procurador de José  Teodoro com amplos poderes para alienar terras. Os documentos de José Teodoro foram elaborados por ele
Entre as áreas de posse de João da Silva Oliveira estava a faixa  de Terra entre os ribeirões Anhumas e Laranja Doce, sendo ele, portanto o primeiro proprietário de terra do nosso município.
Após a requisição de terras no oeste paulista, tanto José Teodoro como José da Silva Oliveira retornaram a Minas para revender suas conquistas. Mas, apesar dos preços baixos, foram poucos os negócios com as áreas adquiridas. Somente  os parentes  mais próximos dos dois mineiros é que se  interessaram pelos os lotes obtidos. O Motivo principal por este desinteresse era a temida fúria dos  guerreiros  coroados, senhores absolutos dos sertões
Os caigangs, ou coroados, foram os maiores obstáculos para o desbravamento do sertão do paranapanema. A relação com estes índios foram, em geral, inamistosas e sangrentas. Contam que famílias inteiras de pioneiros foram dizimadas pelos índios, que defendiam com ferocidade o seu territário. Isso demonstra como foi difícil a vinda dos primeiros homens civilizados para a nossa região. Não só por causa da hostilidade dos bugres, mas pela repercussão que isso causava àqueles interessados em residir nessas paragens.
        Para conseguir vencer as dificuldades  em relação a selva, os desbravadores    contavam em suas comitivas com índios aculturados, que cooperavam no trabalho de reconhecimento do sertão. Essa gente, desconhecida em sua maioria, contribuiam a seu modo, com o surgimento e o desenvolvimento das cidades desta região, pois com suas experiências de povos da floresta, impediam que os novos moradores caissem nas armadilhas da selva na luta pela sobrevivência frente aos perigos do sertão paulista.
Muito embora o interior paulista significasse um drama na vida dos primeiros pioneiros, um fato novo fez com que o interesse por estas terras crescesse: a chegada da ferrovia.  Após a confirmação da vinda da estrada de ferro, José Teodoro de Souza e João da Silva Oliveira começaram assim  as vendas de suas terras no sertão paulista. A propagação da notícia sobre a ferrovia fez com que os dois mineiros realizassem prósperos negócios com seus lotes. E os principais interessados foram plantadores de café que queriam expandir  suas lavouras.
Dentre as vendas de terras de José da Silva Oliveira, houve duas que marcaram o surgimento de nosso município.
As áreas entre os ribeirões Laranja Doce e Anhumas foram vendidas aos a dois mineiros Domingos Ferreira de Medeiros e João Nepomuceno de Souza Brandão.
O capitão Domingos Ferreira de Medeiros era mineiro de Passos. Filho de imigrantes da Ilha da Madeira foi  fazendeiro em sua terra natal. Conflitos políticos e sonhos fez com que o decidisse deixar  tudo em Passos, comprar uma grande área de terra e residir no interior paulista. Após fechar a compra da terra, organizou uma comitiva e partiu para o sertão do Paranapanema em viagem de reconhecimento.
O outro comprador das terras do futuro município de Taciba foi o mineiro João Nepomuceno de Souza Brandão, que comprou terras adjacentes ao ribeirão Laranja Doce. Pouco se sabe sobre este pioneiro, apenas que viera juntamente com o Capitão Domingos e retornou depois. Fixou moradia no ano de 1877.
Apesar de levar consigo a insígnia de Capitão, Domingos Ferreira de Medeiros não era militar. Recebeu o título pelo se forte prestígio no período imperial. Veio para a nossa região nos idos de 1.976. Aqui ficou durante  um ano, e neste tempo ele e sua comitiva enfrentou toda a sorte de agruras e privações. Sua trajetória acompanhou o rio Paranapanema até fóz do Ribeirão Laranja Doce, Seguindo até os lados do Ribeirão Anhumas, demarcando a sua área de Terra. Assim, após reconhecer sua nova propriedade retornou a Minas Gerais Chegando a Passos, o Capitão Domingos tratou logo de reunir sua família e pertences. Organizando uma enorme comitiva partiu assim de volta a sua terra no sertão Paulista Viajaram durante três meses, utilizando-se de burros e carros de bois - cinco carros puxados por 60 bois.
O grupo todo saiu em abril em uma grande  caravana com homens, mulheres e crianças
rumo ao sertão do Paranapanema. Toda a sorte de perigos acompanhava a trajetória dos mineiros. O cuidado e a atenção faziam parte da estratégia de viagem. O capitão Domingos, além da esposa Maria Miquelina veio  consigo empregados e escravos. Sua intenção, no início, era continuar a atividade que exercia em  Minas que era a criação de gado. Para isso trouxe junto com sua comitiva cerca de 200 cabeças de gado, entre  touros, vacas e bezerros. 
As mulheres e as crianças da caravana foram acomodadas em carros de boi cobertos com couros. A intenção era trazer  certo conforto, durante a viagem, mas os caminhos precários, as doenças causavam imensas dificuldades na trajetória . Acompanhando o capitão Domingos vieram também parentes e amigos como Juca Custódio e sua esposa Lúcia Fausta – que também era sua sobrinha. Camilo Custódio dos Santos e sua esposa Francisca de Assis, os irmãos  Manoel Hipólito Ferreira de Barros e João Hipólito Alves de Barros. Domingos Vieira de Souza, conhecido por Mingote e João Evangelhista de Souza.
  Além  deles, haviam  ainda o pessoal de João  Nepomuceno de  Souza Brandão Enfrentando as dificuldades da viagem naquele tempo, a comitiva dos mineiros atingiu a vila de Botucatu, a boca do sertão. De lá seguiu para as terras do Capitão Domingos entre os ribeirões Laranja Doce e  Anhumas. A caravana chefiada pelo capitão Domingos Ferreira de Medeiros chegou a a esta região no mês de abril de 1877, estabelecendo-se nas terras vizinhas ao ribeirão Anhumas. Ele e seu pessoal foram os primeiros moradores civilizados de nosso município. Estabelecidos em sua terra, Domingos,familiares e seus amigos passaram então a desbravar o local.
Deram início a abrir terreno para a criação de gado e o cultivo de subsistência. A preferência no início era a área de campos naturais que favorecia a bovinocultura .
Além de favorecer a criação de gado os campos com suas aguadas eram utilizados por questão de segurança. A mata era evitada por causa dos índios, que nela habitavam e de onde viam atacar os brancos.
Desbravavam o solo em conjunto para evitar o ataque dos povos da floresta. Para melhor realizar o trabalho de exploração do local, a equipe de pioneiros dividia em dois grupos: enquanto uns abriam a mata, outros se encarregavam da segurança do grupo de pioneiros. Esses protetores chamavam-se “espias” e eram escolhidos dentre aqueles que melhor conheciam o sertão – seus mistérios e segredos - e principalmente os costumes dos índios. Estes não perdiam as oportunidades para atacar os brancos, em sua feroz resistência contra os invasores.
Por não haver uma política que mediasse os conflitos entre os povos da floresta e pioneiros, o sangue jorrou no solo tacibense  no fim do século XIX. Diante deste contexto, Homens como Jerônimo Vieira de Souza, um parente do capitão Domingos ficaram com a triste de fama de matador de índios.
Consta que o capitão Domingo nunca quis conflitos com os índios, preferindo negociação  comos silvícolas. Muitas vezes ele e seu pessoal iam  até as aldeias oferecendo presentes com ferramentas e enfeites àquela gente para melhorar a convivência com os mesmos.
Mas nem sempre as tentativas de apaziguamento com os índios eram bem sucedidas. A exemplo  disso, contam que um grupo de pioneiros foram até a uma aldeia de silvícolas, possivelmente os temíveis   índios bravos, para estreitar relações de paz com aquela gente.
Os coroados, que viam o homem branco como invasor, investiu contra os desbravadores, e estes temendo pelas suas vidas, mas que rapidamente saiam daquelas imediações.
O problema do índio se tornou tão sério que os Medeiros que, em alguns momentos tiveram de deixar sua fazenda, as margens do ribeirão  Anhumas, e se retirar para o vale do rio São Mateus. Ali ficaram morando na fazenda de José Antonio Paiva, por cerca de dez anos, até as crianças crescer e ir em busca de solução para que afastasse de vez o problema com os silvícolas.
Mesmo em meio às dificuldades como os índios, os pioneiros continuaram com a criação de gado, que eram comercializados em postos servidos pela estrada de ferro. Dali os animais eram embarcados e vendidos na capital paulista. A vida dos primeiros moradores era mesmo difícil, pois além das péssimas condições naturais encontradas aqui, a distância até os centros urbanos era muito grande.
Para compra de mantimentos era preciso fazer uma longa viagem até São Manuel que se tornou a nova porta do sertão na época.
A primeira propriedade de nosso município foi a Fazenda Rasta, cuja denominação teve origem  em fato inusitado ocorrido naquele. Contam que os Medeiros ao chegarem a uma região pantanosa não tiveram outra opção a não ser em deitar os animais da comitiva sobre couros de boi e arrastá- los sobre o lamançal até o  ponto mais seco, pois somente assim poderiam prosseguir com a jornada, evitando que os animais atolassem pântano. Rasta passou a denominar a área, uma lembrança do fato ocorrido.
Assim apesar da ameaça com os índios, os pioneiros foram se estabelecendo na região. O capitão Domingos após dez anos residindo no vale do São Mateus retornou com sua família para sua propriedade a sudoeste do município. Quando veio para o interior paulista, acreditava que a estrada de Ferro passaria por sua propriedade.
Mas a mudança de traço levou a ferrovia mais ao norte de suas pretensões, e foi instalada sobre  o espigão divisor do Rio do Peixe e Paranapanema . Mesmo assim o fato não desanimou o capitão Domingos Ferreira de Medeiros que via um futuro promissor na região...
Ele faleceu em no dia 22 de abril de 1.910 após  ter garantido a posse definitiva de sua propriedade  de 72.000 alqueires no vale do Parapanema. Seu corpo foi sepultado na Fazenda Rasta, e suas terras ficaram para seus herdeiros diretos: os filhos Adão, José Jacinto e Lucia, que  continuaram a luta do capitão mineiro. Costumava dizer que sua maior luta na região não era contra os índios e sim contra os engravatados, vendo  as dificuldades no reconhecimento de sua propriedade junto ao recém empossado governo republicano.
Filho mais velho do Capitão Domingos, Adão Ferreira de Medeiros, o capitão Adão, casou-se com Josefa Ramiro de Souza e teve 5 filhos: Domingos, Gerônimo, Augusto (Dico), Urbano e Sensata José Jacinto Ferreira de Medeiros, possuiu terras no município de Martinópolis. Casou-se com  Anazinha Custódio de Medeiros e teve os seguintes filhos: Domingos, Maria, Francisca, Júlia.
Benedita, Isabel, Sebastião, Camilo, Miquelina e Geraldo Aparecido (TItido) Lúcia Ferreira de Medeiros, filha mais nova do capitão Domingos, casou-se com Coronel Quincas Vieira, primeiro presidente da  Câmara de Vereadores de  Presidente Prudente. Teve cinco filhos: Aparecida, João Vieira, Eurídice, Onofra e Domingos.
A FUNDAÇÃO
         Como vimos anteriormente, a região onde situa hoje o município de Taciba recebeu a vinda de desbravadores ainda no século XIX. Mas a local exato onde hoje situa a cidade continuava até então desconhecido.  Legalmente  a área pertencia a João da Silva Oliveira que, como dissemos antes havia adquirido por posse, as terras entres os ribeirões Anhumas e Laranja Doce. E para assegurar o direito de propriedade, ele esteve nesta região para demarcar  sua imensa propriedade ao longo do Rio Paranapanema. Em fins do século XIX, um grupo de desbravadores chegou a região onde hoje situa Taciba. Eles vinham das redondezas do Paranapanema  indo para o Norte Depois de dias enfrentando toda a sorte de dificuldades pela mata adentro, depararam com um córrego até então desconhecido nos mapas. Neste trecho da empreitada, os pioneiros pararam para um repouso merecido, e aproveitaram para se alimentarem...
Tal foi a surpresa dos desbravadores que ao pegar os vasilhames com a comida, notaram que formigas haviam tomado de conta do mantimento.  Frustrados em perder os alimentos para os  insetos, os pioneiros denominaram aquela  região de Água da Formiga e o curso       d’água ali resistente recebeu o nome  de Córrego Formiga.
Como Domingos Ferreira de Medeiros e João Nepomuceno de Souza Brandão, outros mineiros de Passos também compraram terras de João da Silva Oliveira, nas adjacências do Córrego Formiga.
Foram os irmãos João Hipólito Alves de Barros e Manoel Hipólito Alves de Barros e João Evangelista de Souza.
João Hipólito esteve nesta região antes  mesmo do seu conterrâneo Capitão Domingos. Veio para cá por volta de 1875, mas não fixou moradia definitiva. Conviveu com os primeiros desbravadores e aprendeu os segredos do sertão.
Foi ele que falou ao Capitão Domingos sobre o sertão do Paranapanema e fez com este se interessasse pelas as terras desta região. Por  conhecer as dificuldades do local e os costumes indígenas, trabalhou como “espia”, ou seja, fazia parte da equipe que protegia os pioneiros das armadilhas dos silvícolas.Com a aquisição de uma propriedade  na água da Formiga veio então com a família acompanhando a caravana da família Medeiros.
Manoel Hipólito Ferreira de Barros, seu irmão, veio para cá, quando ainda tinha quinze anos. Viera juntamente com a Comitiva do Capitão Domingos Ferreira de Medeiros. Conhecido por Neca Hipólito, foi também procurador de seu irmão, nas questões de                                                    documentação  de terra.João Evangelhista Ferreira de Souza, conhecido por
João Eduardo, foi outro mineiro que adquiriu terras de João da Silva Oliveira, nas proximidades do Córrego Formiga. Embora tenha vindo juntamente com a comitiva do Capitão Domingos, ele não chegou a explorar economicamente sua propriedade no Paranapanema.
Após ter fixado as divisas de sua área, retornou a Passos, vindo  a falecer. Suas terras no sertão paulista ficaram para herdeiros, no caso as filhas Rita Cândida de Jesus e Isabel Cândida de Jesus Da parte de Rita Cândida de Jesus, a propriedade veio a pertencer a seu filho Francisco Teodoro de Souza, que então decidiu vir ao Estado do São Paulo para desbravar a terra que pertenceu a seu avô Filho de Joaquim Teodoro de Souza e Rita Cândida de Jesus, Francisco Teodoro também era conhecido como Chico Eduardo.
Querendo tomar posse da parte herdada de  sua mãe, que lhe era de direito, saiu de Passos rumo a São Paulo. Decidiu primeiramente residir com a família em Assis. De lá partiu sozinho rumo ao pontal do Paranapanema a fim de observar de perto a sua terra.
Ele chegou a esta região em maio de 1915. Depois de construir sua casa nas imediações do Córrego Formiga, trouxe a sua família que até então estava residindo em Assis. Com a chegada de seus familiares, Chico tornou-se o primeiro morador da Taciba, já  que sua residência ficava na área que hoje compreende o perímetro urbano da cidade. Estabelecido em  sua propriedade Chico Eduardo desmatou uma área de terra e deu início ao trabalho de cultivo de solo e a lavoura de milho foi a primeira atividade agrícola da propriedade.
A partir de 1.916, começa assim a corrente migratória para as imediações do Córrego Formiga. Novos desbravadores chegavam a região contribuindo com o desenvolvimento da localidade entre eles o mineiro Raimundo Firmino de Medeiros
Com o passar do tempo, a área de terra que pertenceu ao pioneiro João Eduardo, também passou a ser explorada pelos seus  herdeiros. A propriedade que pertencia a Isabel Cândida de Jesus, a outra filha de João Eduardo  foi vendida a José Francisco Oliveira, genro do pioneiro Manoel Hipólito. José Francisco veio para cá no idos de 1.918, sendo portanto outro pioneiro a explorar as margens do córrego Formiga. Neste ano chegava a beira do Córrego Formiga o desbravador Manoel Estevão dos Reis, genro do pioneiro João Hipólito. Ele também herdou as terras de seu sogro, quando este falecera  em 1.911 em Assis. Casado com Júlia, filha e um dos quatro herdeiros de João Hipólito, coube a Manoel Estevão, vir com a família para o interior paulista e explorar a área de terra que sua esposa herdou Manoel Estevão dos Reis se instalou na margem direita do Córrego Formiga. Ali abriu uma fazenda que denominou Fazenda Pontal e por muito tempo foi um influente pioneiro na região.
Embora herdassem propriedades ribeirinhas ao Córrego Formiga, nem todos os Hipólitos vieram residir em suas terras. A região da Água da Formiga, apesar das constantes vindas de novos  pioneiros, ainda continuava selvagem e perigosa.
Por isso os herdeiros de João e Manoel Hipólito acharam por bem residir nas áreas de campos naturais vizinhas ao Ribeirão Laranja Doce. Com tempo e após vencer as dificuldades encontradas no sertão paulista, decidiu de vez embrenhar na floresta tropical em busca de suas propriedades.
Além dos Hipólitos, outros  haviam se estabelecidos inicialmente nos campos, como os mineiros João Batista de Souza, Francisco Marcelino, Francisco Pedro Fogaça (Oriente), e os herdeiros de João Nepomuceno de Souza Brandão.
Em 1919, outro importante desbravador  chegou a Água da Formiga: era Antonio Custódio dos Santos. A cultura indígena que por muito tempo dominou nosso município, aos poucos foi se desfazendo, dando lugar ao inevitável avanço da civilização.
Os poucos remanescentes que resistiram ao avanço do homem branco, migraram para dos  Estados de  Mato Grosso  e Paraná, e hoje sobrevivem em reservas,  onde procuram com muito custo, preservar  os seus costumes e as lembranças de  um tempo de abundância e paz  nas terras do sertão Paranapanema.
Com o passar do tempo a região do vale do Formiga ia sendo inteiramente desmatada.
Enormes árvores de madeira de  lei vinham abaixo, dando lugar a lavoura e a criação de gado. Nesta época, a cidade mais próxima era Assis, posteriormente Conceição de Monte Alegre.  Para lá os pioneiros se dirigiam em busca de  mantimentos como roupas, sal de cozinha  para a conservação de alimentos, querosene para as lamparinas,  munição para as armas e outros as viagens eram feitas a cavalos e em carros de bois por caminhos muitas vezes intransitáveis.
Levavam a cavalo cerca de 3 dias para chegar ao comércio mais próximo, e 8 dias  quando se viajava de carro de boi. Era um verdadeiro martírio. Em uma época de condições tão difíceis, o pioneiro embrenhado nas profundezas do sertão valia de sua destreza e coragem para vencer os desafios das matas selvagens. Estar atento aos perigos era uma obrigação constante daqueles que habitavam nossa região nos primeiros anos. As longas distâncias de centros urbanos dificultavam principalmente na questão dos atendimentos médicos de urgência. O sertanejo ficava a mercê da própria sorte nas ocorrências mais grave
As doenças e os ferimentos eram cuidados, em sua maioria com remédios caseiros, ou comprados em farmácia, quando das viagens aos centros urbanos. Maria Miquelina de Medeiros, esposa do Capitão Domingos, possuia em seus pertences  um dicionário de Medicina Popular chamado Chernoviz, onde pesquisava as indicações  terapêuticas para as doenças que apareciam. Mas, apesar dos problemas, os pioneiros e  suas famílias encontravam, na adversidade, motivos para a alegria. Aos poucos, essa gente simples ia dominando as asperezas do lugar, e a crença em um futuro promissor era o principal estímulo para aqueles que viviam nesta região nos primórdios de nossas histórias. O cultivo do solo era rudimentar. Para preparar o terreno, antes fazia-se a limpeza da área através de queimadas, ou seja, ateavam fogo na vegetação natural, deixando pronto o local para o plantio. Cultivavam produtos de subsistência sendo o milho, o arroz e feijão, os mais difundidos.
Outra cultura bastante apreciada pelos primeiros moradores desta região era a lavoura de mandioca, uma herança dos índios. Além  de ser  usada na alimentação do pioneiro, também dela se fabricava  a farinha, importante produto da época e uma forma de ganho comercial destes agricultores. Além das lavouras de subsistência, outra atividade econômica dos pioneiros era a suinocultura. Criados soltos no campo, aproveitando-se da vegetação natural, os porcos, depois de desenvolvidos  eram conduzidos em rebanhos até os  mercados daquele tempo. A época preferida dos criadores para esta viagem era entre os meses de maio e setembro, aproveitando-se da amenidade do clima e do tempo seco...
Demoravam-se muitos dias para levarem os porcos ao mercado mais próximo, não só devido a distância, mas a marcha lenta. Caminhavam-se de manhãzinha e assim que o sol esquentava, paravam e só voltavam a estrada ao cair da tarde. Era uma forma de impedir que os animais perdessem peso e perdessem valor econômico.
Após o ciclo das atividades econômicas diárias, o pioneiro ocupava o tempo que dispunha, com a caça e a pesca em uma época em que a natureza do lugar era praticamente intacta. Assim os primeiros moradores de Taciba iam se firmando na região.
Adaptaram-se as condições naturais, e se tornaram parte integrante do ecossistema local na  época. Era o início da década de 20. A região da Água da Formiga estava quase toda povoada e explorada...
Porém os moradores viviam longe um dos outros, só ser reunindo por ocasião de festas e celebrações religiosas. A idéia de um povoado próximo da região era imaginada por muitos moradores na época.
O principal motivo deste pensamento geral, era a  necessidade de ser ter aqui um centro de abastecimento pois, a  carência de determinados produtos, prejudicava a vida da maioria
O pioneiro Manoel Estevão dos Reis cogitou da formação de uma vila na região. Ele chegou a coclamar seus contemporâneos a fundar uma cidade na água das Perdizes, mas não obteve  sucesso em seus propósitos. Em 1920, chega a Água da Formiga mais um grupo de pioneiros. Eram os Calixto Pereira que alguns anos antes havia saido de Passos em Minas Gerais com o destino ao interior de São Paulo. Determinados a vencer em meio ao sertão do Paranapanema, os irmãos  mineiros  Moisés, Francisco e José, haviam adquirido terras as margens do Córrego Formiga.
A compra da terra foi feita pelo irmão mais velho dos Calixto Pereira, Moisés, que negociara uma área de terra de 90 alqueires com o seu conterrâneo José Hipólito. A gleba em questão havia pertencido anos antes a Isabel  Cândida de Jesus. Como a maioria dos pioneiros, a família Calixto Pereira não veio diretamente para suas terras na Água da Formiga. Residiu antes em Platina, localidade próxima de Assis. Somente Moisés veio reconhecer sua propriedade as margens do Córrego Formiga.
E assim após delimitar sua área de terra, trouxe toda a família e passou a fazer parte da história do surgimento de Taciba. Em 1921, a provoação de Presidente Prudente, até então distrito Policial, emancipava-se  politicamente, tornando-se ao mesmo tempo Distrito de Paz e município, desmembrando-se de Campos Novos do Paranapanema e Conceição de Monte Alegre.
Assim sendo, toda a região do Pontal  do Paranapanema,  inclusive a Água da Formiga, passou a pertencer ao novo município, que abrangia uma área de 20.000 km².
Prudente nascia como  um dos maiores municípios do estado.
A religião Católica exercia forte influência junto aos governos e as decisões da época. Documentos de regularização de terras eram realizados, em sua maioria juntos as                              casas paróquiais. No início, a região pertencia a Diocese de Botucatu e,                               posteriormente à Assis (1927).
 O primeiro bispo a visitar  o sertão  do Paranapanema foi  D. Carlos Duarte da Costa. O sentimento religioso sempre foi marcante junto aos pioneiros. Por isso em todos os lugares que haviam povoação, um cruzeiro marcava o local.
Ali, de tempos em tempos o sertanejo se voltava para sua fé, e aos pés da cruz reunia sua gente e fazia orações, seja para fazer pedidos ou simplesmente para agradecer a Deus as vitórias conquistadas na difícil vida de pioneiro.
Em 1906 os trilhos da estrada ferro Sorocabana estava chegando a região atingindo o espigão divisor entre os rios do Peixe e Paranapanema. Por causa da ferrovia José Jacinto de Medeiros, filho do Capitão Domingos abriu uma estrada ligando a propriedade dos Medeiros à estação ferroviária mais próxima.
A intenção de José Jacinto era criar um meio mais  seguro de chegar até a Ferrovia e favorecer o contato com os núcleos urbanos da época.
A estrada boiadeira feita pelos Medeiros cruzou  com outra via aberta que ligava as áreas de terra do ribeirão Anhumas até os campos do riberão Laranja Doce próximo da Água da Formiga.
O cruzamento das duas estradas ocorria dentro da propriedade dos Calixto Pereira. Os irmãos Moisés, Francisco e João foram  favorecidos amplamente com as estradas, pois a safra de café que a família plantara em seus 60 alqueires de terra, poderia agora ser transportada de uma maneira mais eficiente e com certeza o comércio do produto obteria melhores resultados.Constantemente viajantes e aventureiros percorriam as vias indo a diversos locais embrenhando mata adentro.
Perto da encruzilhada ficava a residência de Francisco Calixto Pereira. Ele mudara para o local com toda sua família já fazia algum tempo. Em volta de sua casa os cafezais cresciam, e os Calixto Pereira se preparavam para fazer a primeira colheita do produto nas terras vizinhas ao Córrego Formiga. Criado sob o fervor religioso, Francisco Calixto Pereira recorria a fé em quando em suas dificuldades. Sua filha Maria Cândido Calixto, a exemplo do pai, era uma católica praticamente. Devota de Santos Reis, fez uma promessa aos Magos Cristãos, para que estes lhe valessem em uma hora difícil.
A promessa era levantar próxima a sua casa um grande cruzeiro de madeira, e a seus pés, todos os anos, no dia 6 de janeiro, ela e sua família realizaria eventos  religiosos em louvor aos Santos Reis. Atendida em sua fé, Maria Cândida apressou-se em pagar sua dívida aos Divinos Magos. Para isso, buscou a ajuda do pai  Francisco Calixto que assumiu a responsabilidade na  construção da cruz e também escolheu o local para a instalação da mesma Francisco procurou então Amâncio de Souza, pioneiro vizinho da família Calixto  para que fizesse a grande cruz Amâncio de Souza atendeu ao pedido dos Calixto Pereira, e fez a grande cruz em tempo hábil.
A madeira usada para o cruzeiro foi o cedro, e nos dias que sucederam, contou com a ajuda de outro pioneiro Joaquim Getúlio de Souza que não mediu esforços para colaborar com a família de Francisco Calixto. Por volta do mês de dezembro de 1921, Francisco percorreu as redondezas da Água da Formiga convidando parentes e conhecidos para a festa de instalação do Cruzeiro para Santos Reis.
Todos prontamente confirmaram presença na festa. E assim em 6 de janeiro de 1922, foi fincado o cruzeiro nas terras da família Calixto Pereira, um marco fundação de Taciba. Na ocasião,  foi realizado grandes festejos com a presença da maioria dos moradores daquelas redondezas.
Os primeiros moradores de nosso município fizeram questão de colaborar com o pagamento da promessa de Maria  Cândida Francisco Calixto e Antonio Souza rezaram o terço em honra aos Três Reis Santos,  acompanhado  pelos convidados. Durante a festa dedicada aos Magos uma tradicional folia de reis esteve presente, animando ainda mais o evento. A partir daquele ano, todo dia 6 de janeiro os foliões do divino vinham prestigiar as comemorações da Água da Formiga.
Com o decorrer do tempo o local onde foi fincado o cruzeiro passou a ser um centro de eventos relacionados a religião. De tempos em tempos, a comunidade vinha ali para participar das atividades previamente programadas. A idéia era construir uma capela para celebrar  cerimônias religiosas. Todo o 1º Domingo de cada mês havia celebração religiosa no local. Apesar de haver evento somente no início dos meses, todos os fins de semana o povo ali comparecia e a movimentação era intensa Além disso, o lugar passou também a ser um  ponto de pousada das boiadas e peões que iam vinham cruzando a região rumo a estrada de ferro.
Com o consentimento dos Calixto os estradeiros ali repousavam para logo depois seguir viagem. Observando  o intenso  movimento próximo do cruzeiro, José Félix comerciante de origem turca estabeleceu uma casa comercial onde vendia grande variedade de produtos.
Com o passar do tempo ele vendeu seu comércio para um conterrâneo de nome José Nasser, que passou a vender também tecidos.
No decorrer do tempo outros comerciantes ali iam se estabelecendo dando origem a uma pequena rede comercial.
Para a família Calixto Pereira, que consentiram a instalação das casas comerciais em suas terras,  lhe trouxeram inúmera vantagens. De agora em diante não precisavam mais ir as cidades distantes em busca de mantimentos, pois o comercio local  supria boa parte de suas necessidades.
A 1ª missa realizada na região foi no dia 25  de setembro de 1925, sendo celebrada pelo
Padre Farias, um religioso Pelegrino que costumava visitar o interior paulista.
No dia da missa do padre Farias foram realizados os casamentos de João Batista de Souza com Benedita, e José Calixto como Manoela Teixeira, sendo estes portanto, os primeiros enlaces a serem feitos na Água da Formiga. As cerimômias foram realizadas aos pés do cruzeiro ao ar livre com a presença de toda  a comunidade.
O intenso movimento em torno do cruzeiro de Francisco Calixto,  chamou atenção de seu irmão mais velho Moisés e de seu vizinho Chico Eduardo.
Ambos queriam muito a construção de uma capela nas imediações. Por isso doaram um terreno no limite de suas terras a Mitra Diocesana  de Assis.
Assim um  o templo católico seria erguido e em sua volta uma praça.
A área doada ainda não estava inteiramente desmatada. Através de um mutirão a comunidade local limpou todo o terreno deixando pronto para a construção da Igreja Em 1930, um pequeno templo religioso de 3m x 5m se erguia no terreno que ficava entre as propriedades de Chico Eduardo e Moisés Calixto.
A primeira missa na pequena capela foi celebrada pelo Monsenhor Sarrion, vigário de Presidente Prudente. Com o  tempo, a comunidade construiu uma igreja maior. Em 1936 uma nova casa de oração era inaugurada na praça do povoado que inicialmente havia recebido o nome de Santos Reis, mas devido a tradição, o lugar passou a ser chamado de Formiga, já que era este o nome da região a qual pertencia a pequena vila. Nos anos seguintes, novos moradores para cá vieram com suas famílias, e contribuiu cada qual a sua maneira com o crescimento do  lugar. Gente que enfrentaram inúmeros obstáculos, mas que nunca perderam a fé nesta região, e que agora via com outros olhos, o alvorecer de um novo tempo.

sábado, 2 de agosto de 2014


Como aliar blog e sala de aula, seus alunos conseguem crescer pedagogicamente?


A construção de um blog tornou-se um importante símbolo da modernidade tecnológica. Diariamente diversos autores e escritores utilizam destes espaços virtuais para se expressarem e transmitir conhecimento.
Em sala de aula, na minha opinião, parece algo muito novo, o que poderia gerar incertezas.
Neste caso, seria de bom tom fazer com que o aluno se sinta estimulado diariamente a acessar o espaço e faça sua participação devida.
E para atrair a atenção da molecada o certo é invadir o seu mundo virtual particular e saber seus gostos e desejos.
Assim saberemos de que forma podemos trabalhá-los individualmente, o que seria de grande validade, visto que diversas atividades podem ser aplicadas por esta metodologia: tipo tarefa de casa, pesquisa e outros.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Os Pardos no Matarazzo PP


A partir de 5 de agosto do corrente estarei expondo no Centro Cultural Matarazzo - Presidente Prudente - Os Pardos, uma coleção de 12 obras artísticas.
São trabalhos desenvolvidos por mim, e consiste no uso de técnica que utiliza papéis de cores diversas compondo desenhos e ilustrações. Na expô, apresento todo um colorido de papéis como crepom e colorset que fazem surgir sobre papelão reciclado, a minha percepção sobre diversos assuntos que considero relevantes. 

Os desenhos são cobertos com o colorido destes papéis deixando livre parte das figuras humanas. Surge com isso a imagem de pessoas que faz vislumbrar o grupo racial predominante no Brasil, os pardos, criando assim um mosaico de cores que lembra a complexidade e a diversidade étnica do povo brasileiro.
Espero vocês lá para conferir!